10:31 POESIA | Lawrence Ferlinghetti Pena da nação (à maneira de Khalil Gibran) Pena de um país cujo povo são ovelhas Cujos pastores as desencaminham Pena da nação cujos líderes são mentirosos Cujos sábios são silenciados
12:56 POEMAS | Gal Freire amor ao primeiro like mesmo quando em uma página aberta de um computador distante nós somos dois hologramas shippados pelo nosso hype
16:01 POEMAS | Ismar Tirelli Neto Condição sine qua non para que sejam admitidas reticências é que sejam pérolas incrustradas no harness ou
12:19 POEMAS | Jessica Stori por baixo de toda camada do mundo por baixo de toda camada do mundo depois da pressão de estar solta entre os planetas os bilhões de anos o ar a poeira depois do céu vermelho seus voos
15:38 POEMAS | Assionara Souza Leia poemas inéditos do livro Instruções para Morder a Palavra Pássaro, que sai em abril pela Telaranha Edições Curitiba, esta ilha carnívora Engole as pessoas Masca por anos a fio
14:27 POEMA | Ana Luiza Rigueto lembro quando jorge foi embora sei que jorge não conhecia o amor não digo isso porque ele tenha declinado
12:13 POEMAS | Lua Lacerda arranha céu do meu amor migrante pari horizontes para derrubar fronteiras * meia-noite
16:18 POEMAS | Clarissa Macedo A Casa Mais Alta do Teu Coração Do abrupto Molhar as plantas Comprar sabão Depenar as frutas Saudar os óculos
13:38 POEMA | Tarso de Melo Destino as ruas largas de uma cidade pequena as menores ruas de uma cidade imensa as ruas sem saída, escadas sem destino nada disso importa, nada disso, nada
15:37 POEMAS | Samantha Abreu MAPAS E OUTROS POEMAS Mapas I Quando nos encontramos sob o clarão de um dia — na hora mais viva —,
13:17 POEMAS | Luiza Mussnich sinais o nervosismo mastiga as unhas o frio eriça os pelos do braço a vergonha tem bochechas vermelhas o tesão faz despencarem cataratas, ergue monumentos
14:45 POEMA | Amanda Vital processo a tristeza é um animal de asas quebradas viajante do tempo operário de passagens fazendo um rastro úmido no céu da boca desde o lábio superior ao fim da garganta
17:02 POEMAS | Michel Melamed Frangalhos Estamos cercados de tantas mortes que a morte já não é uma questão de tempo mas de espaço por isso o fim dos tempos (soterrado) *