Cândido - N° 22 - Maio 2013
O escritor que se fez por si mesmo
Jamil Snege publicou 11 livros que tiveram circulação restrita, recusou convites de grandes editoras e ainda assim, após dez anos de sua morte, continua festejado por leitores, escritores e acadêmicos
Nesta edição:
Editorial
Cartum
Biblioteca Afetiva
Curtas da BPP
Notas da Província
Um Escritor na Biblioteca: Ignácio de Loyola Brandão
Desde 1956, quando saiu de sua cidade natal, Araraquara, rumo à capital São Paulo, Ignácio de Loyola Brandão sempre viveu da imaginação. Seja como jornalista, profissão que atuou durante várias décadas, ou cronista, condição que ocupa hoje no jornal O Estado de São Paulo, Ignácio fez quase tudo utilizando as
palavras. Ignácio abriu a temporada 2013 do projeto “Um Escritor na Biblioteca” contando um pouco de sua trajetória longa e brilhante na literatura brasileira.
Perfil do Leitor: Neville D'Almeida
Conhecido por filmes adaptados da literatura e com um romance de estreia recém-lançado, o cineasta de 72 anos fala sobre os livros que fizeram sua cabeça ainda inquieta
Em Busca de Curitiba: Carlos Machado
Carlos Machado nasceu em Curitiba (PR), em 1977. É músico, compositor, escritor e professor de literatura brasileira. Lançou os CDs Tendéu (2008), Samba portátil (2010) e Longe (2012). É autor dos contos de A voz do outro e Nós da província: Diálogos com o carbono e dos romances Balada de uma retina sul-americana e Poeira fria. Vive em Curitiba (PR).
Making Of: Lavoura Arcaica
Clássico da literatura contemporânea, Lavoura arcaica foi lançado em 1975 sem grande alarde. A ressureição do livro viria mais de uma década depois, na terceira reedição, em 1989
Conto: Felipe Munhoz
Felipe Franco Munhoz nasceu em São Paulo, em 1990. É graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná. Em 2010, recebeu uma Bolsa Funarte de Criação Literária para escrever — em tempo integral — o romance Mentiras, inspirado na obra de Philip Roth. Vive em São Paulo (SP).
Especial Capa: Jamil Snege
A visibilidade de um mestre da ficção
Jamil Snege recusou caminhos fáceis, evitou o toma lá, dá cá do meio editorial e disse mais não do que sim. Acima de tudo, escreveu o que quis, publicou do jeito que queria e assinalou o seu nome na história da literatura brasileira
Jamil Snege ou escrever bem não tem contraindicações
Havia um rei, havia um reino
Jean Marcel Snege é publicitário e artista gráfico. Escreve menos do que gostaria. Teve um conto publicado na edição número dois do Cândido. Vive em Curitiba (PR).
O anti-herói paranaense
Uma década após sua morte, o escritor e publicitário Jamil Snege é lembrado por seu humor, inteligência e carisma. O autor procurou viver segundo suas próprias regras e enfrentou um câncer de pulmão escrevendo e fumando o quanto pôde
Já estão abertas as inscrições para segunda edição do concurso, que vai selecionar livros inéditos de autores de todo o Brasil nas categorias Romance, Conto e Poesia
Poesia: Nicolas Behr
Retrato de Um Artista: Philip Roth