Cândido traz enquete sobre os livros mais importantes da literatura brasileira contemporânea 12/01/2015 - 13:40
A edição de janeiro do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, traz como destaque uma enquete sobre os livros mais importantes da literatura brasileira lançados nos últimos 20 anos. O jornal perguntou a 20 escritores e críticos qual o melhor livro brasileiro em prosa lançado nas duas últimas décadas. A resposta deveria ser breve, explicando o porquê da indicação da obra, incluindo a transcrição de um trecho do livro. O resultado da enquete os leitores do Cândido conferem na 42ª edição do jornal, que já está circulando.
Entre os livros mais citados, estão os romances Dois irmãos (2000), do amazonense Milton Hatoum, e Eles eram muitos cavalos (2001), do mineiro radicado em São Paulo Luiz Ruffato. Os paraenses Cristovão Tezza, com O filho eterno (2007), Miguel Sanches Neto, com Chove sobre minha infância (2000) e Oscar Nakassato, com Nihonjin (2011), também foram citados.
Para o escritor Marçal Aquino, que votou no livro de Luiz Ruffato, “Eles eram muitos cavalos é uma espécie de 'Sampa' no panorama da literatura brasileira contemporânea. Assim como a canção de Caetano, o romance de Luiz Ruffato alcança a façanha de sintetizar algo que, por sua absurda complexidade, resiste à síntese: a cidade de São Paulo”.
Já a professora e crítica Leyla Perrone-Moisés, que escolheu o romance de Milton Hatoum lançado no anos 2000 como o livro mais importante dos últimos 20 anos, “Dois irmãos é obra de um autor maduro, que já tinha dado provas de seu talento em romances anteriores. Esse romance tem todas as qualidades dos melhores exemplos do gênero: linguagem cuidada, intriga complexa e cativante, personagens consistentes e ampla significação. O olhar do narrador é, ao mesmo tempo, nostálgico e amargo, poético e lúcido”.
Entre os livros mais citados, estão os romances Dois irmãos (2000), do amazonense Milton Hatoum, e Eles eram muitos cavalos (2001), do mineiro radicado em São Paulo Luiz Ruffato. Os paraenses Cristovão Tezza, com O filho eterno (2007), Miguel Sanches Neto, com Chove sobre minha infância (2000) e Oscar Nakassato, com Nihonjin (2011), também foram citados.
Para o escritor Marçal Aquino, que votou no livro de Luiz Ruffato, “Eles eram muitos cavalos é uma espécie de 'Sampa' no panorama da literatura brasileira contemporânea. Assim como a canção de Caetano, o romance de Luiz Ruffato alcança a façanha de sintetizar algo que, por sua absurda complexidade, resiste à síntese: a cidade de São Paulo”.
Já a professora e crítica Leyla Perrone-Moisés, que escolheu o romance de Milton Hatoum lançado no anos 2000 como o livro mais importante dos últimos 20 anos, “Dois irmãos é obra de um autor maduro, que já tinha dado provas de seu talento em romances anteriores. Esse romance tem todas as qualidades dos melhores exemplos do gênero: linguagem cuidada, intriga complexa e cativante, personagens consistentes e ampla significação. O olhar do narrador é, ao mesmo tempo, nostálgico e amargo, poético e lúcido”.