FOTOGRAFIA | Não fosse isso e era menos, não fosse tanto e era quase 11/08/2025 - 09:27

Por Julio Covello

 

No fim dos anos 70 frequentava a casa de Leminski com amigos, principalmente para ouvir a erudição de Paulo. Discutia-se música, poesia, Catatau e composições da época. Também, eu aparecia lá com pautas das revistas Quem ou da Visão. O polaco já estava famoso, fase em que Caetano gravou Verdura.

Conhecia o Waly Salomão quando morei no Rio. Waly acabou por aparecer em Curitiba para um encontro com Leminski e a troca de figurinhas entre os dois foi muito forte. Eu e meu amigo Ewaldo Schleder acom­panhamos Paulo e Alice, que lançaram livros na Livraria Muro no Rio de Janeiro, o que deu uma bela repor­tagem na revista Quem

Nos afastamos por eu ter entrado em um jornal diário e o Paulo ter começado um período intenso de viagens. Era 1984 e o que se tinha era uma vida louca onde o Paulo dizia: "Rio de Janeiro é o mar e Curitiba é um bar".

 

Quando meu pai me ensinou a mexer no laboratório fotográfico eu já era diagramador de  jornais, até que surgiu uma oportunidade como fotógrafo em uma agência de publicidade. Passei três anos em um jornal diário que foram muito importantes. Fui sócio de duas agências de fotografia que atendiam grandes jornais, revistas, prefeituras, empresas diversas e também publicidade. Trabalhei também como coordenador de fotojornalismo durante dois mandatos no Governo do Estado do Paraná.

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