Thoreau, por Virginia Woolf 11/06/2019 - 09:20

Artigo publicado no Times Literary Supplement em 12 de julho de 1917, em homenagem ao centenário do nascimento de Henry David Thoreau

Tradução: Denise Bottmann

Cem anos atrás, em 12 de julho de 1817, nascia Henry David Thoreau, filho de um fabricante de lápis em Concord, Massachusetts. Thoreau tem tido sorte com seus biógrafos, que são atraídos não tanto por sua fama, e mais pela afinidade que sentem por suas ideias; todavia, grande parte do que nos contam sobre ele já se encontra nos próprios livros. Sua vida não foi movimentada; como diz ele, tinha “um verdadeiro dom para ficar em casa”. A mãe era vivaz e falante, e gostava tanto de perambular sozinha que por pouco não deu à luz um dos filhos em pleno campo aberto. O pai, por outro lado, era um “homem miúdo, calado, trabalhador”, com a habilidade de fazer os melhores lápis dos Estados Unidos, graças a uma técnica secreta própria de misturar grafite moída com greda e água, enrolando a mistura em lâminas, cortando em tiras e pondo para queimar. De todo modo, conseguiu com muita economia e um pouco de ajuda enviar o filho para Harvard, embora Thoreau, pessoalmente, não atribuísse muita importância a essa onerosa oportunidade. É em Harvard, porém, que ele nos aparece pela primeira vez. Um colega viu no rapaz muitas coisas que depois reconhecemos no homem feito, e assim, em vez de mostrá-lo em retrato, citaremos o que se fazia visível em 1837 ao olhar penetrante do reverendo John Weiss:

Ele era frio e imperturbável. O toque da mão era úmido e indiferente, como se, ao ver nossa mão se aproximar, apanhasse alguma coisa e então apertasse nossa mão em contato com aquela coisa. Os olhos azul-acinzentados pareciam errar pelo caminho, logo à frente dos pés, quando se dirigia ao Salão Universitário com seu solene andar de índio. Não se interessava pelas pessoas; os colegas pareciam muito distantes. Estava sempre em devaneios, que aliás pareciam envolvê-lo mais do que as roupas frouxas e folgadas que o carinhoso cuidado da família lhe fornecia. O pensamento ainda não lhe avivara o semblante; era sereno, mas um tanto inerte, um tanto pesado. Os lábios ainda não eram firmes; nos cantos da boca havia à espreita um ar quase presunçosamente satisfeito. Agora fica claro que ele estava se preparando para abraçar suas ideias futuras de maneira muito decidida e pessoalmente ciente da importância delas. Tinha um nariz proeminente, mas que descia sem firmeza sobre o lábio superior, e em nossa lembrança ele é muito parecido com uma estátua egípcia com rosto de traços largos, mas pensativo, imóvel, fixo num egoísmo místico. Seus olhos, porém, às vezes eram perscrutadores, como se tivesse deixado cair ou esperasse encontrar alguma coisa. Com efeito, raramente tirava os olhos do chão, mesmo durante as conversas mais empenhadas...

A seguir, ele fala sobre “a reserva e a inadequação” da vida de Thoreau na faculdade. Sem dúvida, o rapaz assim descrito, cujos prazeres físicos assumiam a forma da caminhada e do acampamento ao ar livre, que fumava apenas “hastes secas de lírio”, que venerava em igual medida relíquias índias e clássicos gregos, que na primeira juventude criara o hábito de “acertar as contas” consigo mesmo num diário, em que seus pensamentos, sentimentos, estudos e vivências tinham de passar diariamente sob o crivo daquele rosto egípcio e daqueles olhos perscrutadores — sem dúvida, esse rapaz estava fadado a desapontar seus genitores, professores e todos os que queriam que ele se destacasse no mundo e se tornasse uma pessoa importante. Sua primeira tentativa de ganhar a vida da maneira usual, tornando-se professor na escola primária, chegou ao fim devido à necessidade de vergastar seus alunos. Em vez disso, preferia discorrer sobre moral. Quando o comitê apontou que essa “indevida leniência” prejudicaria a escola, Thoreau aplicou solenemente a palmatória em seus alunos e então pediu demissão, dizendo que continuar lá “interferia em seus planos”. Os planos que o rapaz sem um tostão pretendia levar adiante eram, provavelmente, compromissos com certos pinheiros, lagos, animais silvestres e pontas de flechas índias nas vizinhanças, que já lhe haviam dado suas ordens.

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   Ilustrações: Samuel Casal

 Mas, por algum tempo, ele ficou vivendo no mundo dos homens, pelo menos naquela admirável área do mundo que tinha Emerson como centro e que professava as doutrinas transcendentalistas. Thoreau ocupou seus aposentos na casa de Emerson e em pouco tempo não era mais possível — assim diziam seus amigos — diferenciá-lo do próprio profeta. Se alguém, de olhos fechados, ficasse ouvindo os dois falarem, não tinha como distinguir com certeza em que ponto Emerson parava e Thoreau começava: “... nas maneiras, nos tons de voz, nos modos de expressão, mesmo nas hesitações e pausas enquanto falava, ele se tornara o sósia do sr. Emerson”. Bem pode ter sido. As naturezas mais fortes, quando sofrem influência, submetem-se irrestritamente; talvez seja um sinal de sua força. Mas que Thoreau tenha perdido algo de sua energia nesse processo ou que tenha assumido em caráter permanente qualquer traço que não lhe era natural, isso os leitores de seus livros certamente negarão.

O movimento transcendentalista, como muitos movimentos dotados de grande vigor, resultava do empenho de um ou dois indivíduos notáveis para abandonarem as velhas roupas que haviam ficado desconfortáveis e se aproximarem mais do que agora julgavam ser a realidade. Esse desejo reformador, como registrou Lowell e como atestam as memórias de Margaret Fuller, teve seus sintomas ridículos e seus discípulos grotescos. Mas, entre todos os homens e mulheres que viviam numa época em que o conjunto do pensamento foi remodelado, sentimos que Thoreau foi quem menos teve de se adaptar, pois era quem, por sua própria natureza, estava em maior harmonia com o novo espírito. Era, de nascença, uma daquelas pessoas que, como diz Emerson, “silenciosamente aderiram a uma nova esperança e anunciam em todas as ocasiões uma confiança maior na natureza e nos recursos do homem do que as leis da opinião popular se dispõem a aceitar”. Para os líderes do movimento, havia dois modos de vida que pareciam permitir que essas novas esperanças se realizassem: um deles era viver numa comunidade cooperativa, como Brook Farm; o outro, em solidão com a natureza. Chegando o momento de escolher, Thoreau se decidiu enfaticamente em favor deste último. “Quanto às comunidades”, anotou no diário, “creio que preferiria ficar num quarto de solteiro no inferno do que ficar em grupo no paraíso”. Qualquer que seja a teoria, sua natureza trazia profundamente entranhado “um singular desejo por tudo o que é silvestre”, que o levaria a algumas experiências, tal como a registrada em Walden, quer parecesse boa aos outros ou não. Na verdade, Thoreau iria pôr em prática as doutrinas dos transcendentalistas de maneira mais completa do que qualquer outro e, depondo toda a sua confiança nos recursos do homem, iria provar do que eles são capazes. Assim, tendo chegado aos 27 anos de idade, ele escolheu uma área num bosque à beira das águas verdes e transparentes do lago Walden, construiu uma cabana com as próprias mãos, tomando emprestado com alguma relutância um machado para uma parte do trabalho, e lá se instalou “para encarar apenas os fatos essenciais da vida e ver se eu aprendia o que ela tinha a ensinar, em vez de descobrir, quando viesse a morrer, que não havia vivido”.

E agora temos ocasião de vir a conhecer Thoreau como poucos, mesmo pelos amigos. Raros são, sem dúvida, os que sentem por si mesmos um interesse tão grande quanto o de Thoreau por si próprio; pois, se somos dotados de profundo egoísmo, empenhamo-nos ao máximo para sufocá-lo a fim de vivermos em termos razoáveis com nossos vizinhos. Não temos segurança suficiente em relação a nós mesmos para romper totalmente com a ordem estabelecida. Esta foi a aventura de Thoreau; seus livros são o registro dessa experiência e de seus resultados. Ele fez tudo o que podia para aprofundar o conhecimento de si mesmo, para reforçar o que lhe fosse peculiar, para se isolar do contato com qualquer força que pudesse interferir com o dom imensamente valioso de sua personalidade. Foi este seu dever sagrado, não só consigo, mas para com o mundo; e dificilmente chega a ser egoísta o homem que é egoísta a uma escala tão grandiosa; é a sensação de contemplar a vida por uma poderosa lente de aumento. Caminhar, comer, cortar lenha, ler um pouco, observar um pássaro num galho, preparar o jantar — todas essas atividades, quando depuradas e renovadas, revelam-se maravilhosamente vastas e radiantes. As coisas comuns são tão estranhas, as sensações usuais são tão assombrosas que confundi-las ou desperdiçá-las vivendo com o rebanho e adotando os hábitos da maioria é um pecado — um ato de sacrilégio. O que a civilização tem a dar? Como o luxo pode aprimorar esses fatos simples? “Simplicidade, simplicidade, simplicidade!” é apelo de Thoreau. “Em vez de três refeições por dia, coma apenas uma, se necessário for; em vez de uma centena de pratos, cinco; e reduza proporcionalmente outras coisas.”

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Mas o leitor pode perguntar: qual é o valor da simplicidade? A simplicidade de Thoreau é a simplicidade por ela mesma? Não será um método de intensificação, uma maneira de liberar o delicado e complexo mecanismo da alma, de forma que o resultado é a reverência ao simples? Os homens mais admiráveis tendem a descartar o luxo por pensarem que o luxo tolhe o livre jogo daquilo que é muito mais valioso para eles. O próprio Thoreau era um ser humano de extrema complexidade, e certamente não atingiu a simplicidade por viver dois anos numa cabana e preparar seu jantar. O que ele fez, foi pôr a nu o que havia dentro de si — deixar a vida seguir seu rumo sem ficar presa a restrições artificiais. “Eu não queria viver o que não era vida, viver é precioso demais; tampouco queria despertar reconhecimento, a menos que fosse absolutamente necessário. Eu queria viver a fundo e sugar a vida até a medula...” Walden, ou melhor, todos os seus livros, na verdade, estão repletos de descobertas sutis, conflitantes e muito fecundas. Não são escritos para provar alguma coisa no final. São escritos tal como os índios vergando os ramos das árvores para marcar a passagem entre a floresta. Thoreau abre caminho entre a vida como se nunca ninguém tivesse tomado aquela estrada, deixando esses sinais para os que vêm depois, se por acaso quiserem saber por onde ele foi. Mas não queria deixar uma trilha atrás de si, e não é fácil acompanhá-lo. Nunca podemos nos distrair enquanto lemos Thoreau, pensando que já captamos o tema e que podemos confiar que nosso guia será metódico. Temos de estar sempre prontos para tentar algo novo; temos de estar sempre preparados para o choque de deparar com o original de um daqueles pensamentos que conhecemos a vida toda em reproduções. “Toda saúde e sucesso me fazem bem, por distantes e esquivos que possam ser; toda doença e derrota ajudam a me entristecer e a me fazer mal, por mais simpatia que tenham por mim e eu por elas.” “Desconfie de todos os empreendimentos que exigem roupas novas.” “É preciso ter talento para a caridade, como para qualquer outra coisa.” São apenas alguns pensamentos, tomados quase ao acaso, e claro que há também muitas banalidades.

Ao andar pelas matas ou ao se sentar numa pedra durante horas, quase imóvel como a esfinge dos dias da faculdade, observando as aves, Thoreau definia para o mundo sua posição não só com inflexível honestidade, mas também com um ardoroso arrebatamento no coração. Ele parece abraçar sua própria felicidade. Aqueles anos foram cheios de revelações — tão independente viu-se dos outros homens, tão plenamente equipado pela natureza para se manter não só abrigado, alimentado e vestido, mas também magnificamente entretido sem qualquer ajuda da sociedade. A sociedade sofreu muitos golpes sob sua mão. Ele apresenta suas queixas de maneira tão inequívoca que ficamos imaginando que a sociedade pode aparecer um dia desses para tentar um acordo com tão nobre rebelde. Não queria igrejas nem exércitos, agências de correio nem jornais, e com muita coerência recusava-se a pagar o dízimo e preferiu ir para a prisão a pagar o imposto por cabeça. Qualquer reunião para fins de caridade ou de prazer era um sofrimento intolerável para ele. Dizia que a filantropia era um dos sacrifícios que tivera de fazer ao senso de dever. A política lhe parecia “irreal, inacreditável, insignificante”, e as revoluções em geral não tão importantes quanto o esgotamento de um rio ou a morte de um pinheiro. Queria apenas que o deixassem em paz andando pelas matas com suas roupas cinzentas, sem ser incomodado nem por aquelas duas pedras de calcário que ficavam sobre sua escrivaninha até o momento em que se provaram culpadas de acumular pó e foram imediatamente lançadas janela afora.

E, no entanto, esse egoísta foi quem abrigou escravos fugitivos em sua cabana; esse ermitão foi o primeiro a fazer em público a defesa de John Brown; esse solitário centrado em si mesmo não conseguia dormir nem pensar enquanto Brown estava na prisão. A verdade é que todo homem que reflete tanto e com tanta profundidade quanto Thoreau refletia sobre a vida e a conduta possui um excepcional senso de responsabilidade para com o próximo, quer decida morar na mata ou se tornar presidente da República. Os trinta volumes de diários que, com infinito cuidado, ele condensava periodicamente em pequenos livrinhos provam, além disso, que o homem independente que dizia pouco se importar com seus semelhantes era possuído por um intenso desejo de comunicação com eles. “Gostaria”, escreve ele, “de comunicar aos homens a riqueza de minha vida, realmente lhes daria o que é mais precioso em meus dotes... Não tenho nenhum bem pessoal a não ser minha capacidade específica de servir ao público... Quero transmitir aquelas partes de minha vida que de bom grado viveria outra vez”. É impossível lê-lo sem perceber esse desejo. E, no entanto, é de se perguntar se alguma vez ele conseguiu distribuir sua riqueza, compartilhar sua vida. Quando lemos seus livros densos de energia e nobreza, em que todas as palavras são sinceras, em que todas as frases são elaboradas como apenas os escritores sabem, ficamos com uma estranha sensação de distância; aí está um homem que tenta comunicar, mas não consegue. Tem os olhos no chão ou talvez no horizonte. Nunca nos fala diretamente; fala em parte para si, em parte para algo místico que está além de nossa visão. “O lema de meu diário deveria ser Digo a mim mesmo”, escreve ele, e todos os seus livros são diários. Havia seres humanos belos e admiráveis, mas eram distantes, eram diferentes; Thoreau julgava muito difícil entendê-los. Pareciam-lhe “singulares como se fossem esquilos-terrestres”. Todo contato humano era indefinidamente difícil; a distância entre dois amigos era insondável; as relações humanas eram muito precárias, com grande probabilidade de terminarem numa decepção. Mas, embora interessado e disposto a fazer o que pudesse, exceto reduzir seus ideais, Thoreau sabia que o mero esforço não bastava para vencer a dificuldade. Ele era diferente das outras pessoas. “Se um homem não acompanha o ritmo dos companheiros, talvez seja porque ouve outro tambor. Possa ele seguir a música que ouve, por distante que esteja ou qualquer compasso que tenha.” Era um homem indomado e jamais se sujeitaria a ser amansado. E para nós este é seu encanto próprio. Ele ouve outro tambor. É um homem em quem a natureza instilou instintos diferentes dos nossos, tendo- -lhe sussurrado, imaginamos nós, alguns de seus segredos.

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“Parece ser uma lei”, diz ele, “que não se pode ter uma profunda afinidade com o homem e com a natureza ao mesmo tempo. As qualidades que nos aproximam de um afastam-nos da outra”. Talvez seja verdade. A maior paixão de sua vida era a paixão pela natureza. Era mais do que uma paixão, na verdade; era mesmo uma afinidade; e nisso ele se distingue de homens como White e Jefferies. Thoreau, dizem-nos, era dotado de sentidos excepcionalmente apurados; via e ouvia coisas que os outros não conseguiam ver nem ouvir; tinha um tato tão delicado que pegava com precisão uma dúzia de lápis numa caixa contendo uma grosa; encontrava sozinho seu caminho à noite entre a mata fechada. Pegava com a mão o peixe na correnteza; tinha o sortilégio de atrair um esquilo silvestre para se aninhar em seu casaco; sentava-se tão imóvel que os animais nem davam atenção à sua presença. Conhecia o campo tão intimamente que, se fosse transportado para uma campina desconhecida, em um ou dois dias saberia dizer a época do ano pelas flores a seus pés. A natureza lhe concedera a facilidade de prover a si sem esforço. Tinha mãos tão habilidosas que, trabalhando quarenta dias, podia viver o resto do ano em lazer. Não sabemos dizer se foi o último de uma linhagem humana mais antiga ou o primeiro de uma nova linhagem ainda por nascer. Tinha a firmeza, o estoicismo, os sentidos íntegros e inalterados dos índios, combinados com o desconforto, a insatisfação exigente, a suscetibilidade dos mais modernos. Às vezes Thoreau, no que percebe no horizonte da humanidade, parece ir mais além do que permitem nossos poderes humanos. Nenhum filantropo teve maiores esperanças na humanidade, nem se colocou tarefas mais nobres e mais elevadas, e aqueles que têm o mais alto ideal de paixão e de serviço são os que têm a maior capacidade de doar, mesmo que a vida não lhes peça tudo o que poderiam doar e os obriga mais à parcimônia do que à prodigalidade. Mesmo com todas as suas capacidades, Thoreau ainda teria visto novas possibilidades; em certo sentido, sempre continuaria insatisfeito. E esta é uma das razões pelas quais ele pode ser o companheiro de uma geração mais jovem.

Thoreau morreu no auge da vida, e teve de enfrentar uma longa doença fechado dentro de casa. Mas aprendera com a natureza o silêncio e o estoicismo. Nunca falou das coisas que mais o afetavam em suas vicissitudes pessoais. Mas também aprendera com a natureza a se sentir contente, não contente de modo egoísta ou irrefletido, e certamente não por resignação, mas com uma robusta confiança na sabedoria da natureza: e na natureza, como diz ele, não existe tristeza. “Estou mais do que nunca fruindo a existência”, escreveu no leito de morte, “e não me lamento de nada”. Estava falando consigo mesmo sobre alces e índios quando serenamente morreu.

 

VirginiaWoolf (1882-1941) foi figura central do grupo Bloomsbury, movimento de jovens artistas e intelectuais ingleses que influenciou o resto do mundo no início do século XX. Mrs. Dalloway e Orlando estão entre seus principais livros.

Denise Bottmann é historiadora e tradutora de inglês, francês e italiano. É autora de Padrões explicativos na historiografia brasileira e de vários artigos sobre a história da tradução no Brasil. Mantém o blog Não Gosto de Plágio.

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