Editorial
Durante a década de 1970, surgiu um movimento que sacudiu a literatura brasileira. Foi a geração mimeógrafo. Jovens poetas começaram a publicar, artesanalmente, e a distribuir seus livros em bares, nas portas de cinemas e teatros, principalmente em grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
A reportagem do Cândido entrevistou, entre outros, Chacal, um dos principais autores daquela geração, além de estudiosos do assunto: a professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Débora Racy Soares e o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Paniago. Também foram consultados o poeta, tradutor e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Paulo Henriques Britto e o poeta Diego Petrarca.
Em 1976, Heloisa Buarque de Hollanda organizou uma antologia reunindo alguns dos autores mais significativos daquele período: trata-se de 26 poetas hoje. A partir de então, lenta e irreversivelmente, os poetas marginais passaram a ser incorporados pelo sistema editorial. Já no século XXI, a Companhia das Letras editou toda a obra poética de Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski e Waly Salomão, nomes que despontaram durante aqueles anos de desbunde.
Além de uma ampla reportagem, a edição traz textos de Claufe Rodrigues e Antonio Thadeu Wojciechowski sobre o que foi vivenciar aqueles anos de poesia e liberdade, apesar da pressão e da censura do regime militar. Inéditos dos poetas Bernardo Vilhena, Salgado Maranhão e Tavinho Paes completam o especial.
Boa leitura!
A reportagem do Cândido entrevistou, entre outros, Chacal, um dos principais autores daquela geração, além de estudiosos do assunto: a professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Débora Racy Soares e o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Paniago. Também foram consultados o poeta, tradutor e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Paulo Henriques Britto e o poeta Diego Petrarca.
Em 1976, Heloisa Buarque de Hollanda organizou uma antologia reunindo alguns dos autores mais significativos daquele período: trata-se de 26 poetas hoje. A partir de então, lenta e irreversivelmente, os poetas marginais passaram a ser incorporados pelo sistema editorial. Já no século XXI, a Companhia das Letras editou toda a obra poética de Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski e Waly Salomão, nomes que despontaram durante aqueles anos de desbunde.
Além de uma ampla reportagem, a edição traz textos de Claufe Rodrigues e Antonio Thadeu Wojciechowski sobre o que foi vivenciar aqueles anos de poesia e liberdade, apesar da pressão e da censura do regime militar. Inéditos dos poetas Bernardo Vilhena, Salgado Maranhão e Tavinho Paes completam o especial.
Boa leitura!