Biblioteca Afetiva

Cristovão Tezza
O senhor das moscas,
de William Golding, foi uma leitura particularmente impactante que, de certo modo, redirecionou minha cabeça e meu repertório literário, em meados dos anos 1980. Quase que ao mesmo tempo, li O deserto dos tártaros, de Dino Buzzati, outra pancada existencial e literária que deixou marcas e me abriu caminhos. Dois livros inesquecíveis, que encontrei no momento certo.
Cristovão Tezza é escritor, cronista do jornal Gazeta do Povo, autor de Beatriz, O fotógrafo e O filho eterno, romance vencedor dos principais prêmios de literatura do país. Vive em Curitiba (PR).



Ana Paula Maia
O púcaro Búlgaro
foi o primeiro livro de Campos de Carvalho que tive a oportunidade de ler. Isso faz alguns poucos anos e ainda é totalmente novo para mim. Busco em seus parágrafos de intensa qualidade literária inspiração e motivação. Não somente pela originalidade, mas este livro possui uma fluência encantadora. É um dos meus livros prediletos entre todos os que li até hoje.
Ana Paula Maia é escritora. Autora de, entre outros livros, Carvão animal (2011). Vive no Rio de Janeiro (RJ)
 


Rosana Stavis
Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, é um livro que faz parte da minha vida, sempre volto a ele, de tempos em tempos. Li pela primeira vez quando tinha uns 15 anos, eu acho, e o devorei, mergulhada naquela Macondo, lá em São Mateus do Sul, cidade pequena e cheia de mistérios, a minha Macondo. Mas, um livro que me fez mergulhar no meu mais profundo âmago foi
sem dúvida Crime e castigo, de Dostoiévski. Ródia está sempre em meus pensamentos, ainda mais nestes tempos nossos, angustiantes!
Rosana Stávis é atriz e, entre outras peças, atuou em Psicose 4h48, de Sarah Kane (2004), e Árvores abatidas ou para Luis Melo, de Marcos Damaceno. Vive em Curitiba (PR)
 


Janaína Micheluzzi
Conheci o livro A aurora da minha vida, peça escrita por Naum Alves de Sousa, após ter assistido a uma adaptação do livro. Hoje, faço faculdade de Artes Cênicas e acho fantástica a forma como o autor trabalha as relações entre os personagens, que são um mosaico de classes sociais diferentes. Acaba sendo um retrato psicológico das individualidades e isso me atrai muito na literatura.
Janaína Micheluzzi é estudante de Artes Cênicas e estagiária da Seção Infantil da BPP. Vive em Curitiba (PR). Janaína Micheluzzi é estudante de Artes Cênicas e
estagiária da Seção Infantil da BPP. Vive em Curitiba (PR).