Michel Laub encerra carreira de romancista após trilogia 07/11/2013 - 11:40
O escritor gaúcho, que lançou em 2013 o romance A maçã envenenada, falou sobre seu processo de escrita e da sua relação com a literatura de outros autores
O escritor e jornalista Michel Laub encerrou na noite de quarta-feira (6) a temporada 2013 do projeto “Um Escritor na Biblioteca”, que trouxe, ao longo do ano, nove escritores da cena brasileira contemporânea para bate-papos mensais com os leitores da Biblioteca Pública do Paraná.
Durante o encontro, mediado pelo diretor teatral Flávio Stein, Laub disse que a sua trajetória de escritor começou com os primeiros livros que leu. “Minhas primeiras leituras, de autores como Rubem Fonseca, ou os títulos da coleção Vaga-Lume, foram mais importantes para mim do que qualquer outro clássico que eu tenha lido já na maturidade. E acho que minha caminhada como escritor começou ali, com essas primeiras incursões pela literatura.”
A literatura de Laub é marcada pela concisão e pelo tom aparentemente autobiográfico da narrativa. Questionado a respeito dos autores que influenciaram a sua escrita, o escritor gaúcho, autor de seis romances, disse que prefere sempre fugir de sua zona de conforto e buscar autores que tenham concepções literárias diferentes da sua. “Primeiramente procuro vozes que sejam particulares e que não confirmem as minhas próprias sentenças, que me apresentem uma outra visão, um outro tipo de escrita e novas estruturas narrativas.”
Um dos nomes mais importantes do atual cenário literário brasileiro, Laub lançou no segundo semestre de 2013 o romance A maçã envenenada, que — segundo o autor — compõe uma trilogia iniciada com Diário da queda (2011). O novo livro, disse Laub, que começará a escrever em 2014 deve marcar não só o fim da trilogia romanesca, mas também o fim de um ciclo ficcional do autor. “Acho que esse livro deve ser meu último romance. Não quero ficar a vida toda fazendo romance de formação. Acho que vou me dedicar a outras coisas, livros de não ficção, etc.”
Nascido em Porto Alegre, em 1973, Michel Laub foi editor-chefe da revista Bravo! e coordenador de publicações e internet do Instituto Moreira Salles. Hoje é colunista da Folha de S.Paulo e da revista Vip, além de colaborar com diversas editoras e veículos. Sobre o pouco espaço para a cultura e a literatura na imprensa, o escritor tem um ponto de vista: “Como jornalista, lamento esse enxugamento dos cadernos de cultura em jornais, porque há menos trabalho”. Mas, como autor, ele acredita que a chegada da internet abriu mais espaço para discussões.
Durante o encontro, mediado pelo diretor teatral Flávio Stein, Laub disse que a sua trajetória de escritor começou com os primeiros livros que leu. “Minhas primeiras leituras, de autores como Rubem Fonseca, ou os títulos da coleção Vaga-Lume, foram mais importantes para mim do que qualquer outro clássico que eu tenha lido já na maturidade. E acho que minha caminhada como escritor começou ali, com essas primeiras incursões pela literatura.”
A literatura de Laub é marcada pela concisão e pelo tom aparentemente autobiográfico da narrativa. Questionado a respeito dos autores que influenciaram a sua escrita, o escritor gaúcho, autor de seis romances, disse que prefere sempre fugir de sua zona de conforto e buscar autores que tenham concepções literárias diferentes da sua. “Primeiramente procuro vozes que sejam particulares e que não confirmem as minhas próprias sentenças, que me apresentem uma outra visão, um outro tipo de escrita e novas estruturas narrativas.”
Um dos nomes mais importantes do atual cenário literário brasileiro, Laub lançou no segundo semestre de 2013 o romance A maçã envenenada, que — segundo o autor — compõe uma trilogia iniciada com Diário da queda (2011). O novo livro, disse Laub, que começará a escrever em 2014 deve marcar não só o fim da trilogia romanesca, mas também o fim de um ciclo ficcional do autor. “Acho que esse livro deve ser meu último romance. Não quero ficar a vida toda fazendo romance de formação. Acho que vou me dedicar a outras coisas, livros de não ficção, etc.”
Nascido em Porto Alegre, em 1973, Michel Laub foi editor-chefe da revista Bravo! e coordenador de publicações e internet do Instituto Moreira Salles. Hoje é colunista da Folha de S.Paulo e da revista Vip, além de colaborar com diversas editoras e veículos. Sobre o pouco espaço para a cultura e a literatura na imprensa, o escritor tem um ponto de vista: “Como jornalista, lamento esse enxugamento dos cadernos de cultura em jornais, porque há menos trabalho”. Mas, como autor, ele acredita que a chegada da internet abriu mais espaço para discussões.